Fundo de Desenvolvimento Econômico visa investir nos pequenos empresários e diversificar a economia da cidade.
ex-prefeito de Itabirito, Geraldo Magno de Almeida, na Câmara de Itabirito. Foto: Ascom
O ex-prefeito de Itabirito, Geraldo Magno de Almeida, veio à Câmara de Itabirito na segunda-feira (29/05) para explicar sobre a lei 1881/94 que criou o Fundi (Fundo de Desenvolvimento Econômico de Itabirito) e mostrar a importância desse investimento para o município.
Geraldo começou explicando que o Fundi foi criado quando a realidade econômica de Itabirito e do Brasil eram bem ruins. “Itabirito vinha da falência da Queiroz Júnior, em 1991. E, no ano seguinte, houve uma recessão muito séria na nossa cidade”, disse o ex-prefeito.
Foi então que ele decidiu criar um fundo financeiro, com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico diversificado de Itabirito. Os recursos viriam de convênios firmados, dos royalties minerais e de outras arrecadações do município. Os valores seriam aplicados, por meio de empréstimos, nos micros, pequenos e médios empresários da cidade. “Foi por meio do Fundi que atraímos a fábrica da Sielin do Brasil, empresa que gerou o maior ICMS para a cidade naquela época e empregos no setor privado”, explicou.
Segundo o ex-prefeito, investir nos micros, pequenos e médios empresários, além de diversificar a economia da cidade, gera muitos empregos. “Itabirito está em um momento muito oportuno. Acredito que o atual governo tenha essa preocupação. A atividade minerária é muito forte, mas o pequeno empresário é lutador, gera empregos e fortalece as famílias”, disse.
O vereador Dr. Edson (Republicanos), que solicitou a presença de Geraldo na Câmara, comentou que hoje o Fundi tem cerca de R$ 1,12 milhão em caixa. “Precisamos diversificar nossa economia, já que temos R$ 1 bilhão em arrecadação e uma dependência gritante da mineração”, disse.
Já o vereador Igor Junior (PTB) questionou se era preciso reavaliar as porcentagens de capital fixo e de giro destinadas aos pequenos empreendedores. Geraldo respondeu que era viável um estudo de viabilidade econômica por meio do Sebrae ou da Adesiap (Agência de Desenvolvimento Econômico e Social dos Inconfidentes e Alto Paraopeba).
O vereador Max Fortes (DEM) reforçou que a cidade possui uma dependência econômica da mineração. “Acredito que a dependência seja de 80%. Defendo que o Fundi deva ter um arrojo maior neste momento”, comentou.