Câmara ouve reivindicações de feministas do Pagu de Itabirito
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“Somos mãe, avós, filhas, irmãs, chefes de famílias que se dividem em vários papéis e jornadas, e mais uma vez somos atacadas especialmente com a Reforma da Previdência proposta pelo atual governo, que impacta diretamente a vida da mulher trabalhadora ampliando para 62 anos a idade para aposentadoria e em mais de 10 anos de contribuição para acesso à aposentadoria integral”, disse a assistente social Denise Cunha, falando em nome da Coletiva Feminista Pagu de Itabirito, nesta segunda-feira (25), durante a reunião ordinária da Câmara.
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Ela destacou a situação de trabalhadoras do campo e das professoras no que diz respeito ao desgaste por tempo de trabalho e as novas regras para conquistar a aposentadoria.
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As feministas cobraram dos vereadores empenho na luta contra a reforma citada, e agilidade na criação do Conselho Municipal da Mulher em Itabirito.
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O presidente da Câmara, vereador Arnaldo Pereira do Santos (MDB), se posicionou em apoio ao movimento. “Embora tenhamos uma só vereadora, cada um de nós carrega a representação da mulher que temos dentro de casa. Seja mãe, seja filha, seja avó, nós carregamos a sensibilidade a ponto de entender questões tão sérias como essa”, ponderou o vereador Arnaldo.
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O presidente ainda ressaltou o trabalho da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Itabirito por se preocupar com questões relacionadas à mulher e à infância. “A Ordem, em nome do doutor Paulo Barbosa, não está omissa em momento algum”, disse Arnaldo, que salientou que a diretora parlamentar da Câmara, a advogada Angélica Beatriz, é da Comissão de Infância e Adolescência da OAB.
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Em tempo: o nome “Pagu” é homenagem à militante comunista Patrícia Rehder Galvão (1910 – 1962). As feministas atenderam ao convite do vereador Gilmar Alfenas (PSD).
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