Reunião do dia 25 Foto: ACCI
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Na reunião desta segunda-feira (25), os vereadores itabiritenses discutiram a respeito da repercussão da Operação Pedra Vermelha, desenvolvida pelo Ministério Público e Polícia Civil, em Itabirito (MG). Uma CPI foi proposta pela oposição.
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Nenhum vereador menosprezou a atual situação política de Itabirito. Todos defenderam a investigação do Ministério Público, conforme trechos abaixo:
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O vereador Renê Butekus disse que confia e acredita na Justiça e que em breve voltará a falar sobre o assunto: “Operação Pedra Vermelha”.
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Geraldo Mendanha (PDS) afirmou que as denúncias do Ministério Público precisam chegar ao fim e que elas são de muita responsabilidade e sérias.
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O vereador Arnaldo (MDB) disse que continua defendendo o grupo político ao qual pertence (de apoio ao prefeito) e apontou situações legais, previstas no Regimento Interno da Câmara, que devem ser analisadas antes de se requerer a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as denúncias do MP que dizem respeito a fraudes em licitações.
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Entre os problemas, segundo Arnaldo, está o fato de a oposição não ter vereadores suficientes para pedir que a comissão seja criada. Outro problema é que a oposição não deveria sugerir os nomes dos membros porque isso, pela lei, é competência do Presidente, devendo ser observada a composição da bancada.
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Arnaldo disse ainda que o caso já está sendo investigado por pessoas mais técnicas que os vereadores.
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O edil de oposição Ricardo Oliveira (PPS) defendeu a criação da CPI e disse que a sugestão tem como base o artigo 73 do Regimento Interno da Câmara. “As acusações são sérias e graves”, afirmou.
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O vereador Dr. Edson (PRB) afirmou que a bancada de situação apresentou requerimento pedindo ao MP que dê informações à Câmara a respeito da operação.
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A oposicionista Rose da Saúde (PHS) disse que não ficou feliz com a notícia, mesmo sendo contra “outro grupo político”. “Quando a gente ganha a eleição, Itabirito inteira está em jogo”, disse a vereadora.
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Max Fortes (PSB) disse que o fato é grave e que Itabirito está acostumada a aparecer na mídia por coisas boas. “Não estou defendendo ou acusando ninguém. Tem de ser apurado o caso. O que não pode haver é uma banalização da situação”, disse o edil.
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Rocha do PT, que também é de oposição e assinou pela implantação da CPI, defendeu a Câmara de algumas críticas sofridas pela instituição nas redes sociais: “não existe dúvida sobre o trabalho de fiscalização desta Casa".
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“Quem o desmerece não conhece o trabalho da Câmara de Itabirito. Mas se o Ministério
Público denuncia, é preciso montar uma equipe (CPI) para apurar. Não podemos achar que não aconteceu nada”, afirmou.
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Também de oposição, Léo do Social (PRP), disse que a oposição não faz sensacionalismo, quer simplesmente que os fatos sejam apurados.