Sindicato dos Servidores Municipais ocupa Tribuna da Câmara

por Comunicação publicado 12/05/2023 17h35, última modificação 12/05/2023 17h35
Professor Sérgio Recepute falou em nome do Sindsemi.
Sindicato dos Servidores Municipais ocupa Tribuna da Câmara

Diretor do Sindsemi na Tribuna - Foto: Ascom

O professor Sérgio Recepute, diretor de Comunicação do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindsemi), entidade que representa os funcionários da Prefeitura de Itabirito, ocupou a Tribuna da Câmara de Vereadores durante reunião extraordinária de quarta-feira (10/5). Ele falou a respeito da Reforma Administrativa proposta pelo Poder Executivo.


“Hoje (10/5) faz, mais ou menos, um ano que a gente teve acesso à reforma. Em maio do ano passado, a Prefeitura fez uma reunião com o Sindsemi e apresentou, em um PowerPoint, a reforma. (Na oportunidade), a gente não teve muita condição de discutir. A gente pediu a reforma, mas só quando chegou à Câmara que a gente teve acesso ao documento que é tão importante para o servidor público”, afirmou o diretor.


De forma metafórica, o professor falou das “novidades” da reforma: “(Alguém oferece:) Tenho pra você uma casa nova! Mas você vê que sua casa antiga é melhor. Mas (quem oferece diz) sua casa nova é nova e você não tem possibilidade de reclamar!”. 


DATA-BASE


“Hoje também faz 33 dias que o sindicato entregou um ofício pedindo uma reunião com a Prefeitura para discutir a data-base. Até hoje, não houve resposta. Pela Legislação, ela (a Prefeitura) teria 30 dias para responder”, disse o sindicalista exemplificando a falta de diálogo entre Prefeitura e servidores. “Eles tratam o sindicato como uma entidade que não tem legitimidade”, acredita.


De acordo com Sérgio, a Prefeitura pensa que não há necessidade de discutir a data-base porque o reforma traria reajustes para algumas categorias.


O professor disse ainda que a reforma, como proposta pela Prefeitura, cria uma realidade de “diminuição de direitos e prejuízos para os servidores". “Uma proposta que trará uma diferença absurda entre um grupo de servidores, que quer a reforma, para ganhar R$ 1.500 a mais da noite para o dia; e outro grupo de servidores que vai ganhar R$ 100 (...). Ao final da reforma, uns vão estar ganhando R$ 1.600, e outros R$ 4.000, R$ 5.000", afirmou.


O professor garantiu que a reforma fere o princípio da isonomia. “Não que todos tenham de ganhar igual, mas a discrepância de salário vai ser tornar ainda mais absurda com essa reforma”, acredita. 


Veja a fala completa do sindicalista, CLICANDO AQUI E ACESSANDO O CANAL DA CÂMARA NO YOUTUBE.