Em entrevista ao vivo, presidente da Câmara de Itabirito faz balanço dos trabalhos

por Comunicação publicado 03/09/2021 13h25, última modificação 03/09/2021 14h07
Vereador respondeu aos questionamentos de rádio em Ouro Preto.
Em entrevista ao vivo, presidente da Câmara de Itabirito faz balanço dos trabalhos

Estúdio da rádio em Ouro Preto. Foto - Comunicação/Câmara

 

Depois de os vereadores de Itabirito (MG), Max Fortes (DEM) e Renê Butekus (PSD), terem sido entrevistados na Rádio Real FM (90,1), de Ouro Preto (MG), foi a vez do presidente da Câmara itabiritense, Léo do Social (PSDB), prestar informações ao programa Real Entrevista, comandado por Sandro Andrade e Rominzera.

 

Foram vários assuntos abordados. Alguns polêmicos. “Não fugiu de nenhuma pergunta, ao contrário que muita gente pensou. Foram muito honrosas suas respostas”, disse Sandro Andrade, no fim da entrevista ao agradecer à presença do presidente.

 

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Mandato

 

Entre os assuntos abordados, foi pedido que o vereador fizesse uma avaliação dos nove meses do mandato. Léo iniciou a resposta agradecendo aos seus pares que o escolheram presidente. “Eu tinha o sonho de ter a experiência de administrar a Casa Legislativa de Itabirito. O tempo vai trazendo maturidade para a gente. A posição de presidente não é fácil. Tem que conciliar o gabinete do vereador com o gabinete da Presidência. É uma responsabilidade muita mais séria do que eu imaginava. Muitos documentos, muitas análises para não ‘trocar os pés pelas mãos’. Com dinheiro público, a gente tem que a ter a responsabilidade de não fazer nada de errado”, disse.

 

Léo falou dos seus anseios como vereador e presidente. “Tenho uma equipe de assessores brilhante, que entende a minha forma de trabalhar. Busco atender, evoluir e fiscalizar. Procuro atuar na desburocratização do sistema. Quando se faz um protocolo por uma cirurgia, atrasa demais! Aprovação de um projeto no Urbanismo, demora meses! Qualquer que seja o governo, eu luto diminuição da burocracia”.

 

Respondendo à questão se, como presidente, ele ainda não conseguiu resolver algo que almejava, Léo respondeu: “Tenho uma noção de equipe. Prefiro ser líder a ser chefe. Divido as ideias com demais pares da casa. Discuto muito os assuntos, mas a demanda é grande. Este ano foi atípico, com vários acontecimentos inéditos na Câmara de Itabirito. Isso nos tomou muito tempo. Estudar e entender os processos é uma demanda muito grande até aqui. Tal situação deixou atrasado alguns projetos. Procurei organizar algumas coisas que estavam pendentes e melhorar outras que precisam ser melhoradas. A diferença entre ser presidente e vereador, é que o trabalho e a responsabilidade do presidente são 10 vezes maiores. Você tem que ser vereador e presidente ao mesmo tempo. Experiência que me fez crescer e que está me fazendo amadurecer na liderança de um órgão (Câmara) tão sério e tão importante para o desenvolvimento de Itabirito”.

 

Perguntado a respeito das intempéries de caráter pessoal entre vereadores, Léo disse: “Experiência é importante. Já fui situação e oposição, mas a gente pode tentar ser mais diplomático, sem politicagem. Entrou politicagem, a gente perde o norte. Não estou na Câmara para falar e fazer 100% daquilo que quero e fazer minha vaidade. Fui escolhido por 841 eleitores, mas represento uma cidade inteira. Mesmo os que divergem da minha opinião, eu devo respeito. Somos pagos com o dinheiro público e não podemos levar para o lado pessoal. Fica deselegante e a produtividade vai a zero. Ao invés de discussão madura, técnica e ética, vai para o baixo nível. Quando tenho que me posicionar como presidente, eu não fujo da responsabilidade, para não perder a condução dos trabalhos”.