Na Câmara de Itabirito, professores estaduais explicam greve e pedem apoio dos vereadores

por Comunicação — publicado 29/03/2022 17h40, última modificação 29/03/2022 17h43
Último reajuste salarial da categoria foi em 2016.
Na Câmara de Itabirito, professores estaduais explicam greve e pedem apoio dos vereadores

Fotos - Manifestantes na Câmara de Itabirito. Crédito - Ascom

Nesta segunda-feira (28/3), professores da rede estadual, de Itabirito (MG), fizeram manifestação pacífica na Câmara. Eles pedem que os vereadores os ajudem a convencer os deputados estaduais sobre as reivindicações da categoria (em greve há 20 dias).

 

De acordo com os grevistas, o último reajuste salarial no estado foi em 2016. Entre as reivindicações atuais estão 33,24% de reajuste tendo como base o piso nacional da categoria (Lei Federal 11.738 de 2008) e a Lei Estadual 21.710 de 2015 (que define que o piso deve ser pago mediante jornada de 24h).

 

Segundo os grevistas, os auxiliares de serviços da educação, por exemplo, estão ganhando um salário mínimo e tiveram de repor os dias parados por causa da pandemia. “Estão sobrecarregados”, informaram. O Governo do Estado de Minas Gerais está oferecendo 10,6% de reajuste.

 

Câmara

 

O presidente, vereador Arnaldo Pereira dos Santos (MDB), disse que a Câmara de Itabirito fará o “dever de casa” e enviará uma carta de apoio às reivindicações, assinada pelos vereadores de Itabirito, destinada à Presidência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

 

 “Quando a gente vê o preparo de um professor que vem a essa tribuna com facilidade de expor a sua dor, o seu sofrimento, acima de tudo a sua luta, nós temos a certeza de que nossos filhos estão em boas mãos”, disse Arnaldo referindo-se ao professor Patrick Vitaliano Carvalho Morenghi, que usou a Tribuna da Câmara para expor os motivos da greve.