Na Câmara de Itabirito, Associação de São Gonçalo do Bação novamente se posiciona contra o Terminal de Minério no distrito

por Comunicação publicado 28/02/2023 17h55, última modificação 28/02/2023 18h08
Na Câmara de Itabirito, Associação de São Gonçalo do Bação novamente se posiciona contra o Terminal de Minério no distrito

Sr. Elias Costa - Foto: Ascom

A Associação Comunitária de São Gonçalo do Bação ocupou a Tribuna da Câmara de Itabirito, nesta segunda (27/2), e se colocou contrária à implantação do Terminal de Minério no distrito. Não é a primeira vez que a entidade faz uso da Tribuna defendendo a mesma posição.

 

Para a Associação, o empreendimento, que terá capacidade de carga de 8 milhões de toneladas por ano, comprometerá os cursos d´água. Isso por causa do transporte de material por meio de 800 carretas por dia.

 

Poeira, ruído, impacto na saúde, na qualidade de vida e até fuga de investimentos não poluentes foram citados como empecilhos para que o terminal seja implantado em São Gonçalo.   

 

REIVINDICAÇÃO ANTIGA 

O assunto não é novo. O empreendimento ainda está na fase de licenciamento. A discussão se arrasta há mais de cinco anos.

 

A licença ambiental municipal (uma parte do processo) foi concedida pelo então prefeito Alex Salvador (PSD).

 

Mais recentemente, ainda no âmbito municipal, com apoio da atual administração Orlando Caldeira (Cidadania), o Conselho Consultivo e Deliberativo do Patrimônio Cultural e Natural de Itabirito (Conpatri) aprovou a emissão de um documento que garante que não há patrimônio tombado nem sequer bens naturais que corram risco com a possível instalação do terminal no distrito. A Associação discorda.   

 

Segundo Elias Costa Rezende, diretor de comunicação da Associação, que ocupou a Tribuna, a empresa que tem intenção de instalar o terminal pediu o arquivamento do processo na Supram Central Metropolitana e tenta conseguir a dispensa do EIA (Estudos de Impactos Ambientais) e do Rima (Relatório de Impacto Ambiental) na Superintendência de Projetos Prioritários (Supri).   

 

“Nós somos a favor do desenvolvimento inclusivo e sustentável. Esse desenvolvimento sustentável está no Plano Diretor que esta Casa (Legislativa) aprovou recentemente. O que somos contra é a instalação do terminal de minério naquele local. Isso porque ele terá um elevado grau de poluição, um elevado grau de degradação”, disse o diretor na Tribuna.

 

A fala do representante da Associação teve apoio de vários vereadores.