Itabirito x coronavírus: Câmara, Prefeitura e empresas buscam soluções para salvar empregos sem descuido da saúde

por Comunicação publicado 06/04/2020 17h55, última modificação 06/04/2020 18h18
Itabirito x coronavírus: Câmara, Prefeitura e empresas buscam soluções para salvar empregos sem descuido da saúde

Primeiro encontro do Centro de Apoio aos Autônomos e Empresários de Itabirito. Foto: Câmara

Mantendo distância de cerca de 2 metros entre os participantes, por causa da pandemia de coronavírus, nesta segunda-feira (6), no Plenário da Câmara, foi feita a primeira reunião do recém-formado “Centro de Apoio aos Autônomos e Empresários de Itabirito”.

Segundo os participantes, a intenção não é abrir, de imediato, o comércio em Itabirito sem aval do Ministério da Saúde, mas sim buscar soluções para que, principalmente, os empregos sejam mantidos.

Uma das ações discutidas foi a alteração na lei do Fundo de Desenvolvimento de Itabirito (Fundi), que precisará passar pela Câmara.

Pela proposta apresentada, o Fundi (no momento) deixaria de ser um recurso de fomento para empresas, e se tornaria um fundo de capital de giro, ou seja, com a mudança, a intenção do Fundi será salvar médias, pequenas e microempresas neste momento de crise extrema, e não mais colaborar com elas em algum tipo de incremento.

Contudo, “estamos hoje buscando recursos para o Fundi no mercado”, disse o diretor do Departamento de Indústria, Comércio e Serviço da Prefeitura de Itabirito, Reinaldo Francisco Araújo de Souza, que participou do encontro.

O diretor ainda salientou que “é preciso somar forças para que a economia e saúde sejam aliadas”.

O gerente executivo da Adesita (Agência de Desenvolvimento Econômico e Social de Itabirito), Denis José Donato, que esteve no encontro, afirmou que “a grande preocupação é a manutenção dos empregos, e é de consenso a preservação da vida (seguindo as orientações do Ministério da Saúde)”.

Para Denis, a participação da Câmara é importante para aprovar projetos com a rapidez que o momento exige. “Um projeto normalmente, segundo o presidente Renê Américo da Silva, leva de 35 a 40 dias para ser votado. Contudo, de acordo com o próprio presidente, está havendo esforços dos vereadores para que sejam aprovados em três dias”, disse o representante da Adesita.

Outra participante da reunião, a gerente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Itabirito (CDL) de Itabirito, Edna Rocha, afirmou que o empresário precisa de informação. “São vários projetos dos governos federal, estadual e municipal, e o novo Centro de Apoio será importante para que as dúvidas sejam sanadas. Com informações, temos mais condições de garantir os empregos”, disse a gerente da CDL.

Para o presidente da Associação Comercial de Itabirito e representante da Sincovita (Sindicato do Comércio de Itabirito), Douglas Cardoso, que também marcou presença, a iniciativa é excelente. “A sugestão para que fosse criado o Centro de Apoio foi do prefeito de Itabirito, e a Câmara está colaborando na busca de soluções. Neste momento de crise, o pequeno e microempresários são que os mais sofrem”, opinou Douglas.

Além dos citados, participaram da reunião, o presidente Renê, o vereador Maximiliano Silva Baeta Fortes, além de representante da Secretaria de Planejamento da Prefeitura.

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