Ele falou a respeito de como será gasto o dinheiro depositado no Fundo Municipal do Idoso.
Flávio Bastos na Tribuna - Foto - Ascom
Durante a última reunião ordinária da Câmara de Itabirito, Flávio Bastos, o presidente do Conselho Municipal do Idoso, ocupou a Tribuna e falou a respeito do Fundo Municipal do Idoso.
R$ 3 milhões, atualmente, estão depositados nesse Fundo (que foi regulamentado no fim de 2022). “Isso graças a muita luta de muitas pessoas que passaram e trabalharam em nosso Conselho de forma séria (...). Esse dinheiro nós não vamos usar de forma indevida. Temos resoluções e nosso Estatuto que preveem a forma de gasto”, afirmou ele, salientando que as projeções (nacional e municipal) dão conta de que Itabirito (e o Brasil) caminha para o envelhecimento da população.
Ele explicou que a lei garante que para receber verba do Fundo, a instituição precisa ter inscrição no Conselho de, no mínimo, um ano. “Não se trata de atividade no município. Pode ter associação que faz trabalho, mas não atua conjuntamente com o Conselho”, salientou.
Afirmou que atualizações das resoluções (como do Estatuto Municipal do Idoso, por exemplo) foram feitas para que não haja repasses desordenados.
Ele criticou as emendas impositivas. “Essa distribuição é de forma desordenada! Como 'eu tenho' uma associação que recebe R$ 100 mil de impositiva sendo que ela tem sede própria, não paga conta de luz nem de água? Qual é a atividade que ela faz? Qual o serviço continuado que ela faz? É um atendimento de verdade para a pessoa idosa? Ou é um atendimento maquiado?”, perguntou.
Segundo ele, o trabalho, no Conselho, é deliberar e conscientizar as diretorias para que façam um trabalho, de fato, que seja de atendimento para a pessoa idosa. Um trabalho que seja acompanhado semanalmente.
O presidente afirmou que uma empresa está sendo contratada para fazer um diagnóstico para que a verba seja aplicada em trabalhos voltados para pessoas idosas.
Disse também que existe a intenção de resgatar a “Associação Fim de Tarde”, que não voltou a atuar após a pandemia.